2007/04/11

Florbela Espanca


Para aqueles fantasmas que passaram,
Vagabundos a quem jurei amar,
Nunca os meus braços lânguidos traçaram
O voo dum gesto para os alcançar...

...

Minha alma é como a pedra funerária
Erguida na montanha solitária
Interrogando a vibração dos céus!

O amor dum homem? – Terra tão pisada!
Gota de chuva ao vento baloiçada...
Um homem? – Quando eu sonho o amor dum deus!...

Esta é somente uma pequenissima surpresa, um pequenissimo gesto de amizade, para a minha grande e sempre amiga, de tantos anos e tantas histórias. A minha Florbela Espanca do séc.XXI.
Que encontres o que ela nunca encontrou!

2 comentários:

Trike disse...

Minha grande amiga,
Os meus parabéns pelas tuas obras de arte! Bonitas...como tu!
Agora este poema de Florbela Espanca é que não condiz nada contigo: é triste e melancólico. E tu não és nada assim!
Bjinhos.
Sílvia M.

Whispers... disse...
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